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domingo, 26 de dezembro de 2010

Eu ouvi em 2010...

2010 creio que tenha sido o ano em que mais sofri mudanças, até hoje. Não posso afirmar que eu tenha mudado pra melhor (aquele papo chato de evoluí, sabe?), mas tenho certeza que estou bem mais feliz.
Consequentemente, meu gosto musical mudou um pouquinho também, ou melhor dizendo, aprendi a gostar de outras coisas e ampliar meus gostos que antes se resumiam a Ramones e coisas do tipo.
Meu ano foi repleto de momentos que nunca vou esquecer e a maioria deles têm trilha sonora. Vai aí a lista das músicas (com link) que marcaram meu 2010 e um breve por que.

10. Coast of Carolina (Telekinesis)
Uma das melhores bandas que conheci em 2009 e uma das músicas que mais ouvi em 2010. Era a primeira música da minha playlist no celular então, todo dia na van, indo pra faculdade, eu a escutava e enfim...

9. Pena (O teatro mágico)
Me lembra do show que teve em março e da boa sensação que só O teatro mágico ao vivo consegue me passar.

8. Everyday I love you less and less (Kaiser Chiefs)
Outra banda que só comecei a ouvir esse ano e é a minha música preferida deles.

7. Cincinatti (The distillers)
Primeira música que escolhemos pra tocar quando decidimos (re)montar a banda. Me lembra a boa sensação de voltar a fazer algo que gosto muito. (Lembra começo de relacionamento também, pelo fato da banda ter sido uma das coisas que nos aproximou).
Sem contar que acho que eu vou ter uns 30 anos e ainda ser viciada em distillers.

6. Um certo alguém (Titãs/Lulu Santos)
Pelo simples fato de ter encontrado um certo alguém que cruzou o meu caminho e me mudou a direção...

5. Wild World (Cat Stevens)
Mas a versão que gosto mesmo é a do Mike Bailey, do Skins, o meu seriado do mês de janeiro e que me lembra o acampamento.

4. O vencedor (Los hermanos)
Gosto de praticamente tudo do Los Hermanos, mas geralmente tenho minhas "épocas" de músicas preferidas deles. Essa e a casa pré fabricada são as da vez, ou desse ano.

3. Você (Beto Mejía)
Letra linda que quase foge do clichê, se não fosse pelo refrão. Ainda assim gosto muito dela.

2. Substitute (The who)
Porque, né? Primeira indireta...

1. Mary (Kings of leon)
A primeira não podia ser outra. Meu namorado me mostrou essa música e me fez viciar na banda quando ainda éramos só amigos. Marcou o começo de tudo.




Feliz ano novo ^^

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Você já...

encontrou alguém de quem não aguenta ficar longe um dia sequer?
Você já teve a sensação de que o mundo ficou em silêncio e todas as pessoas ao redor pararam de se mover pra olharem vocês se beijar?
Já duvidou da existência de um ser mais lindo do que esse que te acompanha e que você chama de "seu"?
Sabe como é ter alguém que vem só te deixar em casa mas acaba ficando por horas pelo simples fato de que não conseguem se despedir?
Já pensou que se conformaria com a idéia de morrer agora porque, assim, sua felicidade seria eterna?
Já fechou os olhos e tentou imaginar a boa pele quentinha que você tanto ama?
Já sofreu, mesmo que por minutos, só de se imaginar perdendo aquele alguém?
Já duvidou da importância das palavras por sentir milhões de "eu te amo" em olhares?
Já sentiu o perfume de alguém que não está presente?
Sentiu um frio na barriga e um arrepio no braço só de lembrar de alguma cena de vocês?
Vocês já riram um pro outro? Já riram um do outro?
Já se sufocaram em abraços?
Sentem todo dia a paz de saber que, o que quer que você seja, faça ou deseja, há alguém que deixa ser, fazer e realiza seus desejos?

I do.

(L)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Meu sonho só é um sonho porque... você está nele.

Fácil é encontrar amores prontos, aqueles que você olha e entende. Mas que nome pode ser dado para o sentimento que surge aos poucos; em que você vai passando a enxergar diferente, a cada dia, alguém com quem conviveu por tanto tempo?
Eu diria que é, no mínimo, engraçado.
Os estágios são os seguintes: Conversa normal no msn, "oi" todos os dias, conversa de mais tempo no msn, eles não se comprimentam mais, ela comenta com as amigas, ele finge que não percebe, conversas mais longas ainda por msn, eles evitam se olhar no olho, ela olha pra ele na aula, ele percebe, ela desvia o olhar; os amigos começam a perceber, eles começam a perceber, eles assumem um pro outro (msn, sempre!), eles saem juntos, começam a se falar todo dia, as pessoas ao redor ficam surpresas (afinal, eles nem se falavam direito), eles começam a namorar.
O final eu posso prever: a felicidade perdurará.

sábado, 6 de novembro de 2010

Qualquer coisa assim sobre você...

Por vezes sinto o peso das minhas palavras caírem sobre tuas costas, minha respiração ofegante te deixar assustado, minha cara meio séria te deixar curioso e meu sorriso te contentando.
Estivemos ali por tanto tempo, e só agora encontrei o meu lugar que, por sinal, é um lugar muito confortável: teus braços.
Gosto do teu sorriso tímido e, às vezes, até me esforço para poder vê-lo; gosto do teu gosto e da sensação de estar ao seu lado, comparável a estar voando num balão, pelo frio na barriga que dá. Gosto, que perco a fome quando lembro do quanto gosto, encosto em você e não desgrudo mais. Gosto do teu cheiro em minha roupa e gosto da facilidade que tenho em imaginar-te apenas por fechar os olhos.
Se, pra chegar aqui, eu tivesse que passar por tudo de novo, não hesitaria em aceitar.
Me desculpo pelo peso das minhas atitudes que, às vezes, te faço carregar e me desculpo por não ter entendido antes que estava indo pelo caminho errado. Agora me encontrei.

"Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar e fazer do teu sorriso um abrigo..."

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

É tão simples

Quero mais
Quero mais
É tão simples abusar do meu espírito ingênuo
Já passaram mil romances, caravanas, sentimentos
Desarvorados
Num tempo sublime
Do verbo amar.
Amarei aquele que chegou
Pra não partir jamais
Partiu
Agora eu quero mais

(Chico Buarque)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dia do amigo

Hoje, dia 20 de julho, é dia do amigo e a pessoa da foto é, sem dúvida, a melhor parte de mim.
Lembro-me, como se fosse ontem, quando nos "conhecemos" no colégio. Eu já sabia quem você era e vice versa e conversavamos no msn, mas pessoalmente nem nos olhávamos xD. A primeira conversa tímida e em pouco tempo, a intimidade.
Passamos pelas mesmas coisas ao mesmo tempo... Os relacionamentos, as complicações, o pré-vestibular, o vestibular, a aprovação, as dificuldades. E acho que a frase que mais ouvi nesses anos foi: ah, você também?!?
E que passem os anos! E se, depois disso, você não estiver aqui por perto, tenho certeza que saberá e lembrará que existe alguém aqui que sabe como você está se sentindo apenas por olhar nos seus olhos e que te ama.


Histórias como a nossa são raras, já as brigas são comuns.
Te amo muito!

sábado, 10 de julho de 2010

Agora são 13:39 h e eu acordei há pouco menos de uma hora. Como de costume, almocei e depois tomei café (alias, estou tomando-o nesse momento) e enquanto ficava fuçando sites aleatórios, vi uma página entitulada '6 mitos alimentares que quase todo mundo acredita' e fiquei tão feliz quando li:

4- Você deve tomar 8 copos de água por dia
Esse mito é fruto de um baita mal-entendido. De fato, o Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA revelou, em 1945, que o consumo diário adequado de água para adultos era de 2,5 litros (o equivalente a 8 copos). Mas a maioria das pessoas ignorou a afirmação que veio depois: “A maior parte dessa quantidade está contida em alimentos preparados”. Então, se você costumava enfiar goela abaixo os 8 copos de água mesmo sem gostar muito, relaxe. Alimentos como tomate, pepino, chuchu e melancia têm 95% de sua composição em água. Chá, leite, sucos e até café também devem entrar na contagem. Além disso, os 2 litros e meio não são uma regra universal. Tudo depende da saúde de cada pessoa e da temperatura do lugar em que ela vive.


Não me sinto mais tão culpada por não tomar água e não vou mais ficar prometendo que no próximo mês vou tomar os dois litros por dia (e mais: não vou mais acreditar quando, cada vez que reclamo de alguma dor, dizem que é porque não tomo água).
Eu simplesmente não gosto, ué.


fonte: http://www.glugu.com/2010/07/6-mitos-alimentares-que-quase-todo.html

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Deficiência Intelectual

É quase impossível falarmos de cultura no Brasil sem citarmos a MPB, as artes visuais e nossa literatura.
Tom Jobim, Jorge Amado, João Bosco, Clarice Lispector, Tarsila do Amaral, Elis Regina e Vinícius de Moraes são alguns nomes importantes que ajudaram a construir essa arte tão singular que é a brasileira.
Como não se emocionar ao ler as melancólicas páginas de Dom Casmurro de Machado de Assis, com as constantes dúvidas de Bentinho sobre o adultério de Capitu?
Como não sentir cada acorde de “Retrato em branco e preto” de Tom Jobim tocando sua alma? E como conseguir ouvir “ela é carioca” do mesmo compositor, sem imaginar uma linda menina andando pelas ruas de Ipanema?
A arte brasileira consegue coisas simples e ao mesmo tempo raras e isso a torna especial.
Porém, não podemos esquecer de que ela está elitizada e que pessoas de classes inferiores (não cito “classe inferior” apenas sobre pessoas de baixa renda, mas também as com inferioridade de intelecto) não a valorizam ou não têm acesso a ela.
A arte poderia estar ao acesso de todos se a televisão resolvesse mostrar algo a mais, como programas educativos, adaptações de obras clássicas e concertos e o rádio resolvesse tocar música de verdade (creu e rebolation não estão incluídos nesse termo), pois, sabemos que rádio e televisão ainda são os meios de comunicação de massa mais utilizados e que somos vítimas deles, então como podemos querer que pessoas que só têm acesso a isso tenham noção de cultura e de arte?
O Brasil é um dos países com o maior índice de desigualdade do mundo e isso contribui muito para a escassez de inteligência com que nos deparamos todos os dias.
Se me fosse pedido para colocar a culpa disso em alguém, eu, certamente, a jogaria nas costas do governo (sem conseguir fugir do clichê) por não disponibilizar a arte aos menos favorecidos economicamente e, como segunda opção, eu culparia Tom Jobim, por ter escritos versos tão bem feitos a ponto de me deixar indignada por nem todos darem valor a eles. E, quando me faltam palavras, eu os cito: “Ninguém nunca sabe que males se apronta, fazendo de conta, fingindo esquecer que nada renasce antes que se acabe e o sol que desponta tem que anoitecer. De nada adianta, ficar-se de fora, a hora do sim é um descuido do não”.

sábado, 24 de abril de 2010

Espelho

Não sofra por estar vivendo de maneira totalmente diferente da que sonhou pra você.
Não se culpe pela sua covardia, ela é maior do que os pouco princípios que você tem.
Pense pelo lado bom: covardes sofrem menos - ou sabem amenizar sua dor. Quando um covarde tem seu coração partido, ele não perde muita coisa porque não apostou nada ali, afinal.
Se os corajosos crescem com suas decepções, eu prefiro é ficar aqui, pequena como sempre.
Não se sinta pior. Você é apenas menor e isso não é tão ruim assim.
Você sempre prefere acompanhar quem te queira incondicionalmente e não a quem você quer - não suporta o fato de que esse alguém só pense em você, às vezes, antes de dormir.
Vivendo assim, você evita muito sofrimento e, quer saber?, está certa.
Você sempre estará certa quando quem escreve pra você, é pra você mesma.

terça-feira, 20 de abril de 2010

De ontem em diante

- Eu voltei.
- Pra ficar?
- Não sei. Nunca sei.

Ontem, na aula de português, falamos sobre blogs e aí bateu uma saudade. Saudade de ter onde colocar tudo o que eu quiser, desde vídeos a historinhas de amor.
Em sala, a professora perguntou quem tinha blog e só eu e outra menina levantamos a mão, mas aposto que se ela perguntasse quem tem twitter, mais da metade da sala levantaria - inclusive eu - e, devo admitir, estive trocando meu blog pelo twitter, talvez por essa estranha mania das pessoas de encurtarem tudo.
O que antes eu dizia em várias linhas, resumo em 140 caracteres.
Mas não é a mesma coisa. Eu sinto falta de ficar horas pensando no que escrever e de abrir aquele sorrisão quando leio o texto pronto e sinto que consegui traduzir exatamente o que eu estava sentindo. E, pra isso, eu preciso de bem mais do que 140 caracteres.
Estou com saudade, blogsfera!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

E mesmo sem te ver...

Nossa vida deve ser realmente como um filme, onde as pessoas desaparecem exatamente com a mesma velocidade com que entraram em cena.
Você me veio como um presente temporário que tive que aprender a usar com moderação e, na sede de aproveitar o máximo, acabei esquecendo que eu teria que partir (e, para a minha surpresa, você fez a mesma coisa dias depois).
Seus gestos, seu perfume e seu gosto ainda estão em mim – beijo sabor cerveja e nicotina, lembra? – e isso me provoca um sentimento. Dó de mim mesma (se eu fosse capaz de sentir algo pior, sentiria). Dó por querer tanto algo que, nós sabemos, não tem como dar certo.

Tenho saudade até de reclamar do seu cabelo

- Por que você, que é menino e não se importa com isso, tem um cabelo mais comprido e liso que o meu? u_u
- O seu também é bonito.
- Ah, me poupe.

“Quero que saibas que me lembro, queria até que pudesses me ver. És parte ainda do que me faz forte e, pra ser honesto, só um pouquinho infeliz” (…)

sábado, 16 de janeiro de 2010

Na cabeceira

Fodam-se aqueles que criticam os livros que misturam cultura pop com filosofia.

Os Simpsons e a filosofia consegue misturá-los com uma dose perfeita de cada, fazendo com que a leitura seja engraçada e, consequentemente, interessante.

"Logo de início temos um estudo das virtudes aristotélicas utilizando-se como pano de fundo o jeito Homer de ser; em seguida vemos Lisa Simpson representada como a antítese da cultura norte-americana. Sobre o Bart... bem, nada mais óbvio, o relacionaram a Nietszche.
Esses e muitos outros ensaios compõem Os simpsons e a Filosofia: o D’oh de Homer, um livro escrito por filósofos, mas não apenas para filósofos."

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mas, assim como veio, acabou

Ele entrou na sala e, pelo o que contaram a ela, olhou direto para sua carteira e, vendo-a vazia, abaixou os olhos como quem não encontrou o que procurava.
Uma vez ele lhe disse que gostava de vê-la na biblioteca e o seu lugar preferido do colégio (tirando a sala de aula nas aulas dele, é claro) tinha se tornado ainda mais interessante.
Dessa vez ela estava lá, passando o olho nas palavras de um livro no qual não conseguia prestar atenção e, na verdade, só fez isso para agradá-lo, ou melhor, para irritá-lo; afinal, ele nunca esperava que ela não estaria ali, sentada no mesmo lugar, com o mesmo uniforme, os mesmos óculos e a mesma cara de sono, que se segura para não bocejar e não demonstrar o tédio.
Ele sabia que, na verdade, todo o interesse pelas aulas era puro fingimento, inclusive já lhe disse isso e ela simplesmente sorriu, sem coragem de negar e mesmo assim ele queria que ela estivesse ali, o olhando com ironia.
Aquela carteira, aquele assunto, aquelas pessoas, aquele calor e aquele multimídia insuportável, ela só suportava quando ele estava ali, tentando prender a atenção de todos, mas especialmente a dela, dando indiretas a todo momento.
Ali, ele tinha um título e ela tinha outro e este era inferior a aquele; mas, sozinhos, eram uma pessoa só, que falavam do mesmo assunto e riam da mesma piada.
Sozinhos, ele a abraçava como quem não quisesse soltar e ela o correspondia querendo que, de fato, ele não soltasse.
No outro dia, ele era apenas alguém a quem ela queria agradar e irritar ao mesmo tempo.
O ano se foi e levou tudo com ele. Mas essa sim, pode dizer que teve um amor colegial…

domingo, 3 de janeiro de 2010

Se ela te fala assim, com tantos rodeios, é pra te seduzir.

E se ela te fosse direta, você a rejeitaria.




"Eu só aceito a condição de ter você só pra mim. Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir e rir..."