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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Em 2009...

Passei a estudar de manhã (depois de ter feito o primeiro o segundo ano à noite), fiz amizades com pessoas que já eu conhecia, fiz amizades com pessoas que eu odiava, fiz amizades com pessoas que eu nem sabia que existiam, briguei com a minha sala inteira por causa de tópicos no orkut, fiz as pazes com todos. Fiz cursinho em dois lugares diferentes, conheci pessoas legais nos dois. Terminei o ensino médio. Terminei um namoro, comecei outro e terminei também. Saí de uma banda, comecei outra e terminamos também. Saí pouco de casa mas aproveitei meus amigos todos os finais de semana. Troquei de violão. Passei a usar vestido e maquiagem. Conheci bandas que não consigo mais parar de ouvir. Conheci pessoas que não consigo mais parar de querer ter por perto. Desfiz “amizades” (usei a palavra com ironia). Chorei muito e sorri o dobro. Cortei o meu cabelo que era enorme. Parei de tomar Coca-Cola e voltei. Parei de ficar o dia inteiro na internet e voltei (malditas férias). Desmaiei pela primeira vez. Fiz planos que não posso postar aqui, pois continuam sendo planos. Por falar neles…

Em 2010…

Vou aprender a fazer café, vou estudar mais, vou aprender a dizer mais 'sim' para as pessoas e para as situações, vou dormir mais cedo e acordar mais cedo, vou diminuir minhas horas na internet, vou parar de perder meu tempo na colheita feliz, vou montar outra banda, vou fazer inglês, vou reformar meu quarto, vou trocar de computador, vou parar de escrever tanta merda e prometer tanto!

Ps.: Aline, Ju, Luly, Dih e Cá: Obrigada pelo ano maravilhoso.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Outros passarão, eu passo

Nunca fui uma pessoa muito certinha com as coisas. Muitas vezes não soube separar o bem do mal e isso, eu juro, não é culpa minha. Aliás, não é culpa de ninguém.
Já tentei andar olhando para o chão e seguindo uma linha imaginária, mas eu sempre desviava, assim como me desviei de todas meus pseudo-princípios.
Uma vez, debaixo de uma árvore, alguém me perguntou se me teria para sempre e eu concordei, fechando os olhos levemente e reabrindo-os, como quem quer dizer que sim e, para a surpresa de todos (menos a minha), não era verdade. No momento era, mas hoje não é mais. E essas incertezas diárias me fazem não acreditar mais em nenhuma palavra que eu diga ou pensamento que passe despercebido. Na minha cabeça há bem mais do que planos, e agora eu me pergunto pra quê eles servem, se em quase todos os casos não podemos ou não temos coragem de torná-los reais?
Estou aqui para dizer que, se eu não correspondi às suas expectativas, me desculpe. Já citei hoje que a culpa não é minha?