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sábado, 13 de fevereiro de 2010

E mesmo sem te ver...

Nossa vida deve ser realmente como um filme, onde as pessoas desaparecem exatamente com a mesma velocidade com que entraram em cena.
Você me veio como um presente temporário que tive que aprender a usar com moderação e, na sede de aproveitar o máximo, acabei esquecendo que eu teria que partir (e, para a minha surpresa, você fez a mesma coisa dias depois).
Seus gestos, seu perfume e seu gosto ainda estão em mim – beijo sabor cerveja e nicotina, lembra? – e isso me provoca um sentimento. Dó de mim mesma (se eu fosse capaz de sentir algo pior, sentiria). Dó por querer tanto algo que, nós sabemos, não tem como dar certo.

Tenho saudade até de reclamar do seu cabelo

- Por que você, que é menino e não se importa com isso, tem um cabelo mais comprido e liso que o meu? u_u
- O seu também é bonito.
- Ah, me poupe.

“Quero que saibas que me lembro, queria até que pudesses me ver. És parte ainda do que me faz forte e, pra ser honesto, só um pouquinho infeliz” (…)