Nunca fui uma pessoa muito certinha com as coisas. Muitas vezes não soube separar o bem do mal e isso, eu juro, não é culpa minha. Aliás, não é culpa de ninguém.
Já tentei andar olhando para o chão e seguindo uma linha imaginária, mas eu sempre desviava, assim como me desviei de todas meus pseudo-princípios.
Uma vez, debaixo de uma árvore, alguém me perguntou se me teria para sempre e eu concordei, fechando os olhos levemente e reabrindo-os, como quem quer dizer que sim e, para a surpresa de todos (menos a minha), não era verdade. No momento era, mas hoje não é mais. E essas incertezas diárias me fazem não acreditar mais em nenhuma palavra que eu diga ou pensamento que passe despercebido. Na minha cabeça há bem mais do que planos, e agora eu me pergunto pra quê eles servem, se em quase todos os casos não podemos ou não temos coragem de torná-los reais?
Estou aqui para dizer que, se eu não correspondi às suas expectativas, me desculpe. Já citei hoje que a culpa não é minha?
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